domingo, 18 de novembro de 2012

Futebol não é coisa de Crente



Nunca se viu tantas pessoas que professam á fé em Cristo Jesus, pessos que participam de actividades nas igrejas onde congregam, e até mesmo obreiros, incluindo Auxiliares, Diáconos, Presbíteros, Evangelistas e Pastores, e não só, que infelizmente de uma ou de outra forma estão envolvidos com alguma espécies de jogos, muitos são aqueles que faltam dos cultos para assistirem uma partida de futebol, pois a maioria dos crentes atuais são torcedores de clubes .

Imagine um torcedor gospel ou crente, que torce para o Coríntias orando e pedindo: Deus abençoe que o Coríntias seja campeão.

Ao passo que os crentes, ou melhor, crentes torcedores que  torcem para o Flamengo fazendo a mesma oração, os dois times vão enfrentar-se hoje, qual oração DEUS responderia, a dos torcedores do Coríntias, ou à dos torcedores do Flamengo, estaria DEUS dividido? Ou será que Deus ouviria os mais “Espirituais“ não preciso nem de usar um versículo Bíblico para deixar claro que Deus não está nestas bagunça, Paulo o Apostolo mostra com muita categoria. “Porque o exercício corporal para pouco aproveita, mas a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vida presente e da que há de vir.” (1 Tm 4:8).

Nos nossos dias são inúmeros aqueles que dizem que o futebol é uma profissão, mas na verdade o futebol é uma profissão que não honra a Deus, visto que os jogadores, que se dão bem se tornam verdadeiros ídolos ocupando assim o lugar de Deus na vida de muitas pessoas inclusive, na vida de inúmeros crentes é até pastores.

Outros dizem assim: Jogar uma pelada com os filhos, com os amigos, reunir os jovem da igreja para bater uma bolinha não tem problema algum. A Bíblia é clara e taxativa ao condenar o culto a ídolos – a idolatria.

A idolatria é um sistema de valores em que damos mais importância a qualquer coisa que a Deus. Alguns exemplos de possíveis ídolos nossos são: poder, prestígio, estudos, dinheiro, negócios, religião, popularidade, o ego, a pornografia, etc. Alguns adoram seu trabalho; outros os esportes ou o lazer. Está escrito Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa (Dt 5.8).
Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 1 Coríntios 10:14

Ora, as obras da carne são manifestas, as quais são: a prostituição, a impureza, a lascívia, a idolatria, a feitiçaria, as inimizades, as contendas, os ciúmes, as iras, as facções, as dissensões, os partidos, as invejas, as bebedices, as orgias, e coisas semelhantes a estas, contra as quais vos previno, como já antes vos preveni, que os que tais coisas praticam não herdarão o reino de Deus. Gálatas 5:19-21

Exterminai, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; Colossenses 3:5
Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Êxodo 20:3-4

Dizendo-se sábios, tornaram-se estultos, e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Romanos 1:22-23.

Porque o futebol está ligado a Idolatria?

O futebol é considerado um exporte olímpico, vou mostrar a origens do jogos olímpicos, e vou deixar você  concluir, se o crente pode ou não jogar futebol.

Os Jogos Olímpicos antigos foram uma série de competições realizadas entre representantes de várias cidades-estado da Grécia antiga, que caracterizou principalmente eventos atléticos, mas também de combate e corridas de bigas. 

A origem destes Jogos Olímpicos é envolta em mistério e lendas. Um dos mitos mais populares identifica Hércules e Zeus, seu pai como os progenitores dos Jogos. De acordo com a história ou mitologia grega, foi Hércules que primeiro chamou os Jogos "Olímpicos" e estabeleceu o costume de explorá-los a cada quatro anos.

A lenda persiste que, após Hércules ter completado seus doze trabalhos, ele construiu o estádio Olímpico como uma honra a Zeus. Após sua conclusão, ele andou em linha reta 200 passos e chamou essa distância de estádio (em grego: στάδιον, latim: stadium, "palco"), que mais tarde tornou-se uma unidade de distância. Outro mito associa os primeiros Jogos com o antigo conceito grego de trégua olímpica (ἐκεχειρία, ekecheiria). A data mais aceita para o início dos Jogos Olímpicos antigos é 776 a.C., que é baseada em inscrições, encontradas em Olímpia, dos vencedores de uma corrida a pé realizada a cada quatro anos a partir de 776 a.C. 

Os Jogos Antigos destacaram provas de corrida, pentatlo (que consiste em um evento de saltos, disco e lança-dardo, uma corrida a pé e luta), boxe, luta livre, e eventos equestres. Diz a tradição que Coroebus, um cozinheiro da cidade de Elis, foi o primeiro campeão olímpico.

As Olimpíadas foram de fundamental importância religiosa, com eventos esportivos ao lado de rituais de sacrifício em honra tanto a Zeus (cuja famosa estátua por Fídias estava em seu templo em Olímpia) quanto a Pélope, o herói divino e rei mítico de Olímpia. Pélope era famoso por sua corrida de bigas com o Rei Enomau de Pisatis. Os vencedores das provas foram admirados e imortalizados em poemas e estátuas.

Os Jogos eram realizados a cada quatro anos, e este período, conhecido como uma Olimpíada, foi usado pelos gregos como uma das suas unidades de medição do tempo. Os Jogos foram parte de um ciclo conhecido como os Jogos Pan-Helénicos, que incluem os Jogos Píticos, os Jogos de Neméia, e os Jogos Ístmicos.

Os Jogos Olímpicos chegaram ao seu apogeu entre os séculos VI e V a.C., mas, depois, perderam gradualmente em importância enquanto os romanos ganharam poder e influência na Grécia. Não há consenso sobre quando os Jogos terminaram oficialmente, a data mais comum, é 393 d.C., quando o imperador Teodósio I declarou que todas as práticas e cultos pagãos seriam eliminados. Outra data já é de 426 d.C., quando seu sucessor Teodósio II ordenou a destruição de todos os templos gregos. Após o fim dos Jogos Olímpicos, não foram realizados novamente até o final do século XIX.

Renascimento

O interesse grego em reviver os Jogos Olímpicos começou com a guerra de independência da Grécia do Império Otomano em 1821. Foi proposto pela primeira vez pelo poeta e editor de jornal Panagiotis Soutsos em seu poema Diálogo dos Mortos, publicado em 1833.Evangelis Zappas, um rico filantropo grego, escreveu pela primeira vez ao Rei Otto da Grécia, em 1856, ofertando fundos para financiar o renascimento permanente dos Jogos Olímpicos. Zappas patrocinou os primeiros Jogos Olímpicos em 1859, que foram realizados na cidade de Atenas. Participaram atletas da Grécia e do Império Otomano. Zappas financiou a restauração do antigo Estádio Panathinaiko para que pudesse acolher todos os futuros Jogos Olímpicos.

Dr. Brookes adotou os eventos do programa dos Jogos Olímpicos realizados em Atenas em 1859, no futuro Jogos Olímpicos de Wenlock. Em 1866, foi realizada uma olimpíada nacional na Grã-Bretanha organizada pelo Dr. William Penny Brookes no The Crystal Palace de Londres.

O Estádio Panathinaiko sediou Jogos Olímpicos em 1870 e em 1875. Trinta mil espectadores lotaram o estádio e seu entorno em 1870 — maior do que quase toda a multidão nos Jogos Olímpicos do Barão de Coubertin de 1900 a 1920.

Em 1890, depois de assistir os Jogos Anuais da Sociedade Olímpica de Wenlock, o Barão Pierre de Coubertin se inspirou em fundar o Comitê Olímpico Internacional. Coubertin se baseou nas ideias e no trabalho de Brookes e Zappas com o objetivo de estabelecer rotação internacional aos Jogos Olímpicos e que ocorreriam a cada quatro anos. Ele apresentou essas ideias durante o primeiro Congresso Olímpico do recém-criado Comitê Olímpico Internacional. Esta reunião foi realizada de 16 de junho a 23 junho de 1894, na Sorbonne, em Paris. No último dia do congresso, foi decidido que os primeiros Jogos Olímpicos, a entrar sob os auspícios do COI, teria lugar dois anos mais tarde, em Atenas.O COI elegeu o escritor grego Dimítrios Vikélas como seu primeiro presidente.

Conclusão

O renascimentos dos jogos olímpicos, sem duvida trouxe consigo a adoração a e veneração a Hércules e a Zeus, deixando claro que futebol não é coisa para cristão.
Em defesa do Evangelho.
Elias Domimgos

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